Como e quanto fazer exercício para melhorar o funcionamento do cérebro
Toda a actividade física melhora a circulação cerebral e a transmissão de impulsos nervosos, o processamento de informação e a codificação da memória. Também reduz a inflamação e aumenta a produção de factor neurotrófico derivado do cérebro (FBDN), uma proteína que promove a formação de novos neurónios e os mantém saudáveis.
Tanto o treino cardiovascular como o treino de força melhoram as capacidades mentais das pessoas e aumentam as seguintes funções cerebrais:
a capacidade de manter a atenção sobre uma tarefa;
flexibilidade cognitiva – a capacidade de alternar entre diferentes tarefas;
memória de trabalho – a capacidade de reter informação relevante para as tarefas no cérebro;
Inibição cognitiva – a capacidade de reprimir informação sem importância;
Controlo inibitório – a capacidade de excluir comportamentos inadequados.
O treino intervalado de alta intensidade, em que períodos de actividade vigorosa são intercalados com curtos períodos de repouso, também é bom para o cérebro. Numa experiência envolvendo idosos, por exemplo, o VITI teve um efeito ainda melhor na memória do que o exercício calmo de cardio.
Num outro estudo, tanto a actividade de alta intensidade como o exercício aeróbico aumentaram a taxa de libertação de BDNF no cérebro e reduziram o tempo necessário para processar uma tarefa e encontrar uma solução.
Para obter o máximo de benefícios, os cientistas aconselham combinar diferentes tipos de exercício e exercício durante 45-60 minutos o máximo de vezes por semana que puder.
Ao mesmo tempo, a actividade física é apenas um factor nos efeitos positivos do desporto. Pode tirar muito mais do exercício se considerarmos algumas coisas.
Como melhorar os efeitos positivos do desporto no cérebro
Num artigo do Fórum Económico Mundial, o psiquiatra John Raty, da Escola Médica de Harvard, explica como maximizar os benefícios da actividade física para o cérebro.