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Megalodon capturado em imagem de satélite, ainda existem provas do tubarão-monstro

por Pedro Henrique Lameira

As observações do megalodonte foram captadas em imagens de satélite. Este vídeo está atualmente a tornar-se viral na rede social TikTok. Chocou imediatamente os internautas que tinham a certeza de que os tubarões gigantes ainda existem e vivem no oceano.

“O vídeo que se segue é uma imagem de satélite. Quando nos aproximamos dele, parece um tubarão”, diz o narrador do vídeo com uma música cativante.

O criador @theyrewatchingusnow comparou então o tamanho da sombra misteriosa com o de um autocarro escolar amarelo. Ambos têm 40 pés de comprimento, ou cerca de 12 metros.

O clip de dezoito segundos já teve quase 500.000 visualizações. Os utilizadores da Internet também inundaram a caixa de comentários.

“Ainda estão mesmo vivos. O oceano é muito profundo e nós só explorámos 5 a 10% dele”, lê-se num comentário.

“Mais de 80 por cento dos nossos oceanos estão por explorar, por observar e por explorar. Ainda temos muito a aprender explorando os mistérios das profundezas”, diz outro.

O que se sabe é que este vídeo do TikTok sobre o avistamento de um megalodonte foi retirado do vídeo do YouTube “Shark Week”, de 2014, publicado pela Discovery.

Esta imagem de satélite tirada pela NASA perto de São Paulo causou muita preocupação porque parecia uma grande mancha de óleo, mas na verdade era um enxame de micróbios inofensivos.

As pessoas que estudam os micróbios também notaram algo estranho na água, que inicialmente parecia manchas, mas que, numa inspeção mais atenta, tomou a forma de um tubarão.

Não se sabe se a sombra foi estudada mais aprofundadamente, mas quase uma década depois continua a ser um tema quente de conversa.

Conheça o Megalodon
O megalodonte é uma espécie extinta de tubarão antigo. O nome megalodon vem do grego e significa “dente grande”.

Este tubarão viveu há cerca de 23-3,6 milhões de anos, desde o início do Miocénico até ao final do Pliocénico. O megalodonte é considerado o maior tubarão e o maior peixe que já existiu.

O tamanho e o aspeto do megalodonte não são conhecidos de forma fiável, uma vez que apenas foram encontrados dentes fossilizados, espinhos e algumas vértebras.

Alguns cientistas acreditam que o megalodonte se assemelha a um grande tubarão branco (Carcharodon carcharias), mas há quem acredite que o megalodonte é mais parecido com um tubarão-baleia (Rhincodon typus), um tubarão-manta (Cetorhinus maximus) ou um tubarão-areia (Carcharias taurus).

De acordo com as últimas estimativas, com a mínima margem de erro, o megalodonte poderia ter atingido um comprimento máximo de 20,3 metros e um peso de cerca de 103 toneladas. O megalodonte ter-se-á alimentado de baleias, golfinhos, focas e outros peixes grandes.

O Megalodon encontra-se em águas tropicais e subtropicais ao longo das costas e das plataformas continentais de todos os continentes, exceto na Antárctida. No Miocénico inicial e médio, foram encontrados megalodontes nas Caraíbas, no Mar Mediterrâneo, na Baía de Bengala, ao largo da costa da Califórnia e ao largo da costa do Sul da Austrália.

No Miocénico final e no Pliocénico inicial, o megalodonte espalhou-se pelas águas do Norte da Europa, América do Sul, África do Sul, Nova Zelândia e Ásia Oriental. No final do Plioceno, a população de megalodontes diminuiu e extinguiu-se há cerca de 2,6 milhões de anos.

O mito do megalodonte ainda existe atualmente.
Ainda não há provas visuais de que o megalodonte ainda viva nas profundezas do oceano.

Embora as profundezas do oceano ainda não tenham sido totalmente exploradas pelos seres humanos, tecnologias como sonares, radares, câmaras subaquáticas e satélites são suficientemente avançadas para detetar criaturas do tamanho do megalodonte, caso existam.

Também não há relatos de pescadores, mergulhadores ou cientistas que afirmem ter visto ou encontrado megalodontes no oceano.

Embora a evidência científica mostre que o megalodonte está extinto, há vários mitos que circulam no público sobre a existência deste tubarão gigante. Estes mitos incluem, por exemplo:

O megalodonte ainda vive na Fossa das Marianas, a fossa mais profunda do mundo, com mais de 10 quilómetros de profundidade.

Este mito é improvável porque o megalodonte carecia de oxigénio, luz, temperatura e alimentos para viver no leito do rio.

O megalodonte ainda vive no Triângulo das Bermudas, uma zona marinha no Atlântico conhecida pelo desaparecimento de muitos navios e aviões. Este mito é infundado, uma vez que não existe qualquer ligação entre o megalodonte e o fenómeno do Triângulo das Bermudas, que tem mais a ver com factores naturais ou humanos.

O megalodonte continua a viver no Oceano Antártico, uma zona do mar à volta da Antárctida que raramente é visitada pelos humanos. Este mito é ilógico porque os megalodontes nunca viveram em águas frias como a Antárctida e porque o Oceano Austral já está cartografado e monitorizado pelos cientistas.

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